5.10.06

Cheia de martini =D

É assim. A gente bebe, escreve umas besteiras, põe uma música antiga pra tocar. E parece que a gente está num filme e aquela cena vai acabar daqui a uns dois minutos e trinta e sete segundos. Mas ela não acaba e você fica lá, esperando um fade que nunca vem.

Conversas ótimas, pensamentos a mil. Mas pensar é ruim, não é? Sim, quando a gente pensa, se fode, bonitinho. Em tese isto deveria ser bom, mas não é. Cheguei a uma conclusão que se a vida fosse construção de algo, chegar-se-ia a um patamar em que tudo se estancaria e seria a plenitude. Mas não, isso não chega e, quem chega, se engana. A vida é desconstrução, passar sempre uma tese em cima de outra, um tijolo quebrado atrás do outro, por isso a gente anda, pé-pós-pé. Neste andar a gente não está construindo um futuro, está tentando destruir um passado, poeira esmagada, que já foi. Mas é claro que, como tudo, esta idéia será, posteriormente destruída. Por mim mesmo, por vocês.

A gente conquista e destrói. Vítimas da gente mesmo. “Eu” universo grande, a gente não se conhece de modo algum.

[Ao som de Bon Jovi]

"Shot through the heart
And you’re to blame
You give love a bad name
I play my part and you play your game
You give love a bad name
You give love a bad name"

4.10.06

poemeta

pezinhos
pezinhos de lagarta
para lá e para cá
cócegas, diversão até o triste dia de encasular.


Amanda Nascimento - 11 de setembro de 2006

Achei isso aqui escrito no computador. É bobo e bonitinho. Não quero retratar o marasmo que dominou esta semana. Coisinhas felizes, por favor [tenho medo de entrar em depressão]
Lembra-me uma contra-capa da revista "Ciência Hoje para Crianças", que dizia que a namorada era estranha, parecia uma lagarta listrada. Minha mãe às vezes me dizia "Amanda, você é estranha, parece uma lagarta listrada". Não sei se fico feliz com isso =\

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Aspirante a jornalista e fotógrafa... faz uns versinhos por aí.