6.11.06

Acordou desesperada por um bar e ainda eram oito horas da manhã. Aonde iria, o que faria, até chegar um horário mais propício a este tipo de coisa? Afinal, ela não era alcóolatra, não ia caçar um boteco aberto assim tão cedo, nem filar as bebidas do pai.
Queria um bar e tudo o que ele proporciona [ou pode proporcionar]. Não só a bebida, também a conversa com amigos, rostos novos, rostos antigos, alguns idiotas, "algum" interessante, música, ar puro. Sentia-se mofando, mas também com uma certa dificuldade de sair daquele mofo. Tanto que adoecia. A cada duas semanas que passava, pá, pum, lá estava de cama, sem respirar, com olho inchado, febrão... tão decadente, minguando. Muito sangue na veia estava fazendo mal.

- Garçom, álcool e gente interessante, que não fale só bobagens... pode ser? Obrigada!

4 comments:

poeta sórdido said...

"ai como ela é bêbada..."

carla castellotti said...

o Miro é um pentelho, deixa 'a gente' (me indentifico tanto com isso aqui amanda :D) em paz, nós bêbadas que ora ou outra procuramos bares as oito da manhã.
Quer uma dica?! Da próxima vez diz que vai a praia, pega a melhor sombra e pede a cerveja mais gelada. o único problema vai ser encontrar gente interessante mesmo.

carla castellotti said...

hahahaha. não é bem q eu guarde oq me machuca. é q não mais oq ser feito mesmo a não ser guardar e esperar.

drico said...

É nessas horas que eu sou feliz por saber que existe o querido seu eloy.

[ ]

Aspirante a jornalista e fotógrafa... faz uns versinhos por aí.